10 December 2011

Ativista ambientalista reclama do PV de Passo Fundo

Ativista ambientalista reclama 
do PV de Passo Fundo
Durante mais de 33 anos, o ativista ambientalista Carlos Eduardo Sander (conhecido por Preto), morador de Passo Fundo/RS lutou em defesa de bandeiras ambientais, ecologistas e eco-pacifistas, doutrina que aprendeu na militância em prol de um mundo melhor. 
Um dos fundadores do GESP (Grupo Ecológico Sentinela dos Pampas), foi também um dos que ajudaram a Comissão Inter-Estadual de Ecologia para a Constituinte, com colaboração direta na construção do artigo 225 da CF/88.
Em Passo Fundo desde 2004, protagonizou a implantação da Agenda 21 local, que hoje consta no Plano Plurianual, com dotação de R$ 80 mil reais. Promoveu também a implantação da A3P = uma politica municipal aplicada, e a Sala Verde, com dois Coletivos Educadores, além de apresentar o "Programa Por Falar em Ecologia", 'No Ar' há 7 anos e redigir uma página semanal em jornal local. 
Conhecido nacionalmente como uma das figuras de destaque no meio ambientalista, ele está hoje numa 'encruzilhada' ideológica, quando vê o Partido Verde de Passo Fundo assumindo posturas não condizentes com a doutrina verde planetária,  quando estariam asfixiando o debate e promovendo reiteradas atitudes que estão afastando-o do PV, pela falta de respeito aos seus pares e a própria defesa da natureza, que não estaria ocorrendo naquela cidade, de parte do partido que 'diz' defender as bandeiras Verdes da natureza e sustentabilidade. 
Ele vê, como é enorme a dificuldade do Partido Verde cumprir seu papel como partido político, quando os dirigentes se encastelam em suas vaidades e isolam a militância. Segundo ele, mesmo após conseguirem espaço de uma sede, de forma gratuíta, o Presidente do PV local mandou fechar, "sem explicação alguma". 
Além, de não terem nos últimos tempos, sido realizadas reuniões, não havendo mobilizações de parte da direção partidária, nem mesmo processos de filiações de novos militantes. 
Para Carlos Sander, ficam dúvidas sobre a veracidade deste partido ser defensor do meio ambiente. "Como militante ambientalista com 33 anos de dedicação, pergunto, qual o espaço recomendado pela Executiva Estadual para este tipo de problema? Queria ir ao encontro de domingo (11 de novembro de 2011) e fui recomendado à não me fazer presente". '- Não é o espaço?', teriam sido as palavras de outro membro da Executiva local. 
Para ele, que não deseja que tais situações no Partido Verde pela má atuação de "alguns" dirigentes, que se omitem ou não tem habilidades, venham a prejudicar a causa importante para todas as pessoas, e considera que existe uma necessidade deste partido se abrir para a sociedade, afim de chamar a comunidade para dar sua contribuição real, na sua obrigação como cidadão de ajudar na tarefa de defesa da natureza e da promoção da qualidade de vida, da cidadania e do respeito aos direitos das pessoas participarem e decidirem de forma coletiva e solidária. 
Fonte: REDE Os Verdes/via e-mail

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